Alexandre Agostinho bateu hoje o recorde nacional absoluto dos 100 metros livres e Diogo Carvalho ficou a um lugar e dez centésimos de segundo da qualificação para as meias-finais dos 200 metros estilos, no 13.º Campeonato do Mundo que está a decorrer na capital italiana.
O velocista algarvio fez a marca de 49.50 (45.º lugar), superando por nove centésimosde segundo o recorde nacional (49.59) que pertencia a Tiago Venâncio e tinha sido estabelecido em 2004. Alexandre Agostinho tinha como melhor marca pessoal, que correspondia ao recorde sénior, o tempo de 49.66. Paulo Santos também nadou as eliminatórias no seu melhor registo de sempre, 50.69, que correspondeu ao 56.º posto. O recorde pessoal anterior situava-se em 50.69.
Nos 200 estilos, Diogo Carvalho ficou classificado em 17.º lugar (1.º suplente para as meias-finais), com 2:00.05, ligeiramente acima do recorde absoluto que detém desde Abril e que é de 1:59.96. O tempo de acesso às meias-finais fechou em 1:59.95, marca alcançada pelo lituano Martin Liivamagi.
Carlos Almeida registou um novo recorde pessoal na distância de 200 estilos, que nadou em 2:01.78 (36.º). Até hoje, o nadador tinha como melhor registo 2:03.32.
Portugal vai estar representado nas eliminatórias de amanhã por Pedro Oliveira (200 costas), Diana Gomes (200 bruços) e Carlos Almeida (200 bruços).
Alexandre Agostinho: “Estava à espera de mais”
No final da prova o nadador algarvio não mostrava um semblante muito satisfeito, embora tivesse batido o recorde absoluto. Alexandre Agostinho confessou que “esperava mais, estava a contar baixar dos 49 segundos. Com 48.99 já ficava contente, mas se calhar passei rápido de mais aos 50 metros e depois paguei a factura no final, porque os últimos 25 metros custaram muito.”
Para o velocista, a marca que registou na passagem aos 50 metros (22.97) “demonstra que estou bem, estou confiante que posso alcançar uma boa marca na prova de 50 livres.”
A estreia em Campeonatos do Mundo está a ser “impressionante. Este Campeonato está muito forte, mais forte do que os Jogos Olímpicos. Estão a ser batidos recorde do mundo em quase todas as finais e meias-finais, mas isso acaba por banalizar as marcas.” Alexandre Agostinho é a favor da restrição no uso de fatos decretada ontem pela Federação Internacional (FINA), mas considera que “não era preciso ter sido tão drástico. Bastava obrigar os fatos a serem de têxtil, não era preciso voltar aos fatos por cima do joelho.”
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